Verfique os sintomas apresentados,tenha as ferramentas adequadas em mãos,teste os sensores do sistema,teste os atuadores e teste a unidade de controle
1. Verifique os sintomas apresentados
Problemas envolvendo o sistema de injeção eletrônica podem afetar o funcionamento de um veículo de diversas maneiras. As mais observadas são perda de potência, torque reduzido, aceleração irregular, aumento do consumo de combustível e da liberação de poluentes.
Apesar de muitos desses problemas não comprometerem o funcionamento do motor em um primeiro momento, eles certamente poderão se agravar se forem ignorados pelo motorista. Por isso, é importante orientar seus clientes sobre a necessidade de verificação sempre que a luz da injeção eletrônica acender no painel.
2. Tenha as ferramentas adequadas em mãos
Seja qual for o problema apresentado, o scanner é a ferramenta essencial para o reparo de sistemas de injeção eletrônica. Ele é capaz de verificar cada detalhe do funcionamento do sistema, oferecendo um diagnóstico completo que possibilita a detecção de eventuais falhas.
Além do scanner, é importante ter à disposição multímetro, osciloscópio e manômetro. Lembre-se, também, de consultar o manual de serviços do veículo, pois ele servirá de referência para os ajustes que deverão ser realizados.
3. Teste dos sensores do sistema
Distribuídos em pontos estratégicos do motor, os sensores do sistema de injeção eletrônica analisam de maneira detalhada o seu funcionamento. As informações enviadas dos sensores ao módulo de controle são ponto de partida para o funcionamento do sistema, por isso é fundamental testá-los na hora da inspeção.
Na maioria dos casos, basta remover o sensor e verificar se existe continuidade da corrente elétrica nos fios com a ajuda de um multímetro. Também é preciso verificar se a resistência interna do sensor está de acordo com o valor especificado no manual do veículo.
Caso haja diferença entre os valores ou o componente esteja em curto circuito, é necessário fazer a troca.
4. Teste dos atuadores
Os atuadores são componentes que recebem as informações otimizadas do módulo de controle e executam a alimentação e queima do combustível no motor.
O teste é feito de maneira semelhante ao dos sensores, verificando a continuidade e a resistência do componente. No caso da bomba de combustível, é preciso utilizar ainda o manômetro para verificar a pressão de saída, que deve estar entre 2,5 e 3 bar.
5. Teste da unidade de controle
A unidade de controle é o cérebro da injeção eletrônica. Ela controla os demais componentes do sistema, além de armazenar as informações sobre os parâmetros de funcionamento do motor.
Testes e reparos na unidade de controle só podem ser feitos com o auxílio do scanner, que exibe todos os dados do seu funcionamento e permite que o profissional identifique os reparos que devem ser executados. Não deixe de analisar a alimentação do módulo, bem como a integridade dos seus conectores.
Dominar os procedimentos de teste de sistema de injeção eletrônica é uma habilidade indispensável para os reparadores nos dias de hoje. Por isso, a busca por especialização é fundamental para quem quer se manter atualizado e competitivo no ramo de reparação automotiva.
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Fonte: Chiptronic
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